sábado, novembro 13, 2004

PENSAMENTOS TRADUZIDOS EM PALAVRAS

Nao consegui dormi ainda e por isso, aproveitei e liguei o computador e vim ver a net. Estes anos de vida tenho vivido coisas que estão cada dia me supreendendo, pois bem, hoje sou professora de português para jovens e adultos do meu bairro. O mais engraçado que desde criança desejava fazer trabalho voluntario em prol de alguma instituição do bairro onde fui criada. Mas nem imaginava se ia conseguir, pois era planos e como eu estava sempre ocupada com as coisas do meu curso não tinha tempo para outras coisas que nao fossem ligado à área em que eu estava iniciando minhas investigações científicas.
Porém, logo após que terminei apareceu uma seleção na universidade e o cómico, ou quase trágico que foi no dia do falecimento do meu querido avô. Mas consegui com muito esforço fazer a minha inscrição e acabei passando dentre muitos outros alunos. Foi bom, pois aprendi que alguns momentos não aperecem por acaso, ou seja com certeza se eu já estivesse trabalhando com engenheira e com a genda lotada nao me importaria mas com essa promessa, desejo, sonho. Mas este sonho aconteceu. E bom, é que mesmo eu acho que ainda falta alguma na minha atuação tem surgido resultados positivos.
Descobri que tenho capacidade para trabalhar com pessoas, valorização da cidadania dentre outras coisas. Aí penso, poxa como sou profissional, mas quando estou deprê e vou dar aula vejo como é estranho assumir essa postura de professora enquanto a pessoa está arrasada. Mas vamos em frente porque a vida correr e nao posso deixar as coisas acontecerem simplesmente quero partcipar delas.
E espero que daqui alguns anos eu consiga pensar diferente em relação a uma universidade, porque hoje eu vejo como um ambiente que ilude bastante e que está longe de testar ou melhor de orientar as capacidades dos indivíduos que vão fazer talvez a cidade andar, o estado ou país. Mas se me perguntar se eu me arrependo de ter feito a universidade. Eu digo NAO porque ela me fez visualizar e disperta que eu não era menos incapaz de sobreviver bem sem ela, além que cresci lá dentro com os sofrimentos, cobranças e falta de apoio.
Desde a adolescencia carregava desejo de ir estudar ou trabalhar fora, ir morar só, na realidade para experimentar, para está solta, me dar o direito e a obrigação de cuidar mais de mim. Mas amo minha mãe e nao estou reclamando da atenção que ela me dar. Até porque quando criança me faltou a presença dela e que essa ausência tem algumas sequelas bem graves na minha vida atual. Mas isso é uma assunto que ainda preciso refletir bastante.
Viajar, eu acho que sou viciada em viagens porque quando estou alguns meses sem viajar, fico com uma vontade de ir para qualquer outro lugar passar um tempo. Sempre gostei de viajar desde criança, como sonhos de crianças e as vivências marcam para sempre, dentre outros há um fato que aconteceu durante uma das viagens que fiz ao engenho onde meu avô morava, o motorista do ônibus devia gostar muito de Robertos Carlos, pois não parava de tocar as musicas dele e até hoje eu relembro esse fato.
E vejo como coisas desse tipo ficam gravadas na mente da pessoa desde criança, que assim com essas tem outra que podem prejudicar nas nossas tomadas de decisões quando adulto.
É como fazer medo a criança para ele que fique estátua na sua própria casa ou em lugares públicos, pois bem, eu já passei por isso vários momentos quando criança, meus tios me dizerem coisas absurdas, ou deixarem pessoas com problemas mentais fazer susto, resumo passei boa parte da adolescencia tímida e reprimida.
Agora vou tentar dormi...
Eu hoje vou à praia chorar quando estou triste, mas quando criança ficava escondidas nos quartos ou guarda-roupas daqui de casa. Preciso falar bastante nisso para ver se lembro o que de tão grave que estar gravado na minha memória parte off. E resolvo.

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