Faz um mês que durante uma viagem na casa de parentes em Arthur Nogueira, fiquei sabendo que um familiar pobre (eu também sou) tinha sido coagido assinar por um empréstimo que não fez. Onde o banco alegou que estava com uma divida no banco sem saber. Até aí tudo bem. Mas essa semana a família que foi atingida por essa ação contra a ingenuidade e até mesmo ignorância veio visitar-nos. Essa família é uma prima e seu esposo com 4 crianças que usavam um cartão com o sistema de cheque especial e não sabiam, nem eu. E todos mês eles pagam a quantia que retornava a conta deles e eles nem sabiam disso, por ignorância e descontrole, usavam o dinheiro da conta pensando ser proventos de trabalho, pois a empresa estava pagando em pedaços o salário mensal. Isso depois de um tempo, pois antes estavam organizados antes e dentro 4 meses o banco conseguiu somar uma divida de nada mais nada menos do 2300 reais, para uma família que receber um salário de 800 mensal. Fiquei bem assustada, mas entendi o que o banco fez e o pior conseguiu manipular o trabalhador a aceitar um empréstimo que terá que paga em 24 parcelas de 200 reais. Resumo, hoje essa família esta passando necessidades e com as contas que já viviam estranguladas com o salário de 800, imagine agora com 600 para 6 pessoas. Onde vai parar a falta de respeito com o ser humano, pois quem fez isso também é um ser humano. E mesmo que trabalhe numa intuição financeira, ele pensa, tem familiares, vive nessa cidade, o que espera para si uma pessoa dessa? Agora o que resta é essa família ir ao PROCON ou Fórum de pequenas causas solicita uma reavaliação da divida e cancelamento desse parcelamento indevido que penhora a única renda familiar. E enquanto terão que contar com a ajuda de amigos, familiares etc. É duro! Preciso agora orar muito e solicitar a Deus forças para essa família que possui provas duras ao meu olhar. Mesmo com o coração apertado e lagrimas nos olhos, mas sem revoltas.
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