sábado, novembro 20, 2010

DISLEXIA -

Antes de falar sobre o próximo bom hábito desejo registrar o quanto foi difícil para mim, inicialmente da vida academica no colegio, mas depois seguir sem atropelos. Recebi alguns zeros em redação. Mas como a inteligencia esta vinculada ao espírito e não ao cerebro apenas. Tive um prbleminha quando criança que é chamado pelos médicos como dislexia, para eles não havia interferências e não tinha como ser tratado. Com o passar do tempo, aprendi a lidar com algumas coisas que eram necessários ao meu aprendizado de forma geral e conseguir superar e até a usar tais coisas como ponto para eu fortalecer na leitura.
Definição sobre a tal ...
A dislexia é um transtorno genético e hereditário presente em aproximadamente 10% da população mundial, podendo também ser causada pela produção exacerbada de testosterona pela mãe, durante a gestação.

Muitas vezes confundida com déficit de atenção, problemas psicológicos, ou mesmo preguiça; esse transtorno se caracteriza pela dificuldade do indivíduo em decodificar símbolos, ler, escrever, soletrar, compreender um texto, reconhecer fonemas, exercer tarefas relacionadas à coordenação motora; e pelo hábito de trocar, inverter, omitir ou acrescentar letras/palavras ao escrever.

Indivíduos disléxicos possuem a área lateral-direita do cérebro mais desenvolvida que a de pessoas que não possuem essa síndrome, tendo geralmente, por tal motivo, mais facilidade em questões relacionadas à criatividade, solução de problemas, mecânica e esportes.

Levando em consideração o despreparo que muitas instituições de ensino têm em relação às particularidades dos alunos - muitas vezes, inclusive, criando e reforçando estigmas – esse comportamento é responsável por uma grande parcela das causas de evasão escolar. Além disso, muitos casos de suicídio e de violência juvenil têm sido associados aos portadores dessa síndrome; comportamentos estes muitas vezes relacionados às alterações emocionais decorrentes das suas dificuldades.

O diagnóstico consiste na análise do paciente, geralmente por equipe multidisciplinar (psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, etc.), excluindo outras possíveis causas. Tal avaliação permite que o acompanhamento seja feito de forma mais eficaz, já que leva em consideração suas particularidades individuais.

O tratamento embora não tenha cura, auxilia o paciente quanto às suas limitações, permitindo uma melhora progressiva e evitando, assim, que sofra problemas sérios relacionados à autoestima e socialização.


Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

2 comentários:

Afrodite disse...

Analice,
O mais bacana é saber que vc não se acomodou a esse problema,mas sim o encarou de frente e conseguiu superá-lo!Imagino que tenha sido barra passar por tal dificuldade,mas como vc bem disse a inteligêcia vem do espírito,não apenas do cérebro!
Linda lição que nos dá!
Beijo e bom findi!
Afrodite

Analice disse...

Então, a vida nos traz aquilo que necessitamos trabalhar e evoluir... nada é fácil diante das nossas próprias intolerancias, incompreensões etc... contudo trablho individual é de passa a passo. em ter isso quando criança é bem estranho, pois os medicos alertaram a minha mãe que teria alguns problemas graves e quando era criança isso nao era considerado doença e nem se entendia muito bem o que era, mas eu sofria, esquecia qual a mão de dar benções, como se pegava numa vassoura, quais letras usadas em determinadas palavras e com isso perdi dois anos primarios consecultivos... só tempo depois me conformei... com isso... e como ja falei o que mais me intrgava era a capacidade fotografica.... ia num lugar e marcava de tal modo que nao esquecia, podia ir por outro lugar, ate erra o onibus mas chegava...