domingo, setembro 26, 2010

COMO LIDAR COM AS DIFERENÇAS


Uma questão difícil de refletir e delinear, pois envolvem conceitos de criação, de vida, pessoa, culturas, raças; envolve as virtudes e defeitos. Mesmo ao passo que evoluindo moralmente nos depararemos com tais questões ao longo da nossa trajetória. E levando em consideração as questões de evolução moral e criação, ou seja, o ponto de partida de todos os espíritos é igual, pois, Deus nos criou simples e ignorantes, mas todos nós temos os germes das virtudes e condições para o nosso aprimoramento. Contudo, os caminhos e experiências escolhidas ao longo da nossa trajetória é que irá nos qualificar e/ou nos classificar em determinadas categorias, mas nunca estagnaremos.
Entretanto, mesmo dentro do mesmo pais, ou família nunca seremos iguais, pois Deus nos deu o livre arbítrio para escolher as nossas experiências e se ajustando ao estado aos aperfeiçoar. Contudo, levando em termos morais, devemos respeito básico a todos, devemos ser honesto com todos e assim sempre somos iguais. As Leis Divinas regem todos nós sem fazer distinção de cor, raça, crença, nacionalidade ou naturalidade, partido, classe social. Somos iguais e, portanto precisamos aprender a conviver com essas diferenças, pois vivemos ainda em condições transitórias e sob leis terrenas que ainda são transitórias em sua maioria. Quanto às escolhas e as igualdades necessitamos delas para nos perceber e crescer, eliminando assim de nós e conseqüentemente modificando ao nosso redor. Ter ciência das nossas condições atuais é importante para que avancemos em rumo uma vida melhor, feliz, com a prática do amor, fé, esperança.
E trazendo essa reflexão para minha vida, sempre tive que conviver com algumas situações extremas, por exemplo, apenas ter irmãos e ter que brincar com eles ou poucas amiguinhas que tinha e com isso, nunca fui tão próximo assim das amigas, tinha um grupinho de meninas na rua que tinha mais afinidades. Na escola, era uma das mais destacadas quanto ao estudo, mas me sentia inferior principalmente pela cor, condições financeiras. No trabalho também me sentia assim, ou seja, tentava ser boa para mostrar que fazia e evitando assim aproximação e confronto das minhas imperfeições. Nos círculos de amigos hoje, ainda sinto um pouco disso, mas tento perceber onde preciso trabalhar para evitar palavras grossas, intrometidas. Mas sempre fui acolhedora e lembro que sempre que chegava alguma menina nova na rua me encarregava de introduzir nas nossas brincadeiras quebrando a rejeição inicial que acabava ocorrendo nos grupos. Mas não aceitava o fato de outros no querem o que queria, ou de não saber o que eu sabia isso me deixava muito frustrada e muitas vezes, era arrogante. E alergia que sempre marcava minha pele, e não só a pele, mas todo o corpo me deixava triste. E cresci e muita coisa deixou de ter peso pra mim. Ou seja, ainda estamos em transição e junto disso muita coisa também ao nosso redor.
Foto 1 - No alojamento durante o Congresso Brasileiro dos Estudantes de Engenharia Florestal, 1999, Viçosa - MG - Na Universidade Federal de Viçosa.

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